A Líbia continua a enfrentar um contexto conturbado, depois da revolta de 2011, que derrubou Muammar Khadafi. Fayez Serraj, Primeiro-Ministro líbio, afirmou, ontem, que a realização de eleições pode resolver a crise política no país, durante um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Angelino Alfano, na capital Tripoli.
Segundo informa a Lusa, Fayez Serraj indicou que a Comissão Eleitoral da Líbia iniciou o registo de eleitores e os preparativos para realizar eleições no próximo ano, depois da aprovação da lei eleitoral e da votação de uma Constituição para o país. Para que a paz seja uma realidade naquele país africano, o representante das Nações Unidas instou os dois governos líbios -- o de Tripoli e o de Tobruk (leste), controlado por Khalifa Haftar -- a negociar e criar uma instituição transitória que organize os actos eleitorais, apelando às partes para "se absterem de qualquer acção passível de minar o processo político".
Conforme noticia a Lusa, as duas autoridades disputam o poder no país: um governo de união nacional reconhecido pela comunidade internacional, sediado em Tripoli, e uma autoridade que exerce o poder no leste da Líbia, com o apoio do marechal Khalifa Haftar e do autoproclamado Exército Nacional Líbio (ANL), vinculado ao governo em Tobruk.
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